Ás minhas irmãs árvores
Tantas árvores mortas
Tanta esperança a desfazer-se
A agonia do fogo retorcendo os seus braços
Onde me abrigava
O braseiro que mata os sentidos
Seca a seiva
Como sofreram sem dó nem piedade
Sem culpa
Sem pecado
Por ganância de uns e outros
Ávidos do poder podre do dinheiro
Sereis vingadas árvores irmãs
Pode não ser hoje
Mas um dia sereis
POrque fazeis parte de nós
Porque nos dais desinteressadas
A vossa seiva
A vossa sombra
Os vossos frutos
O vosso corpo
Sereis vingadas árvores irmãs
6 Comments:
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Serão mesmo vingadas?
Gostava tanto de acreditar nessas palavras...
Zica!
A natureza é algo que sem ela não podemos viver. Mas, infelizmente pela forma como o homem a trata, lentamente vai destruindo-a e destruindo-se a si próprio.
Que as próximas gerações possam ser mais sensiveis, seria um grande objectivo.
Beijinho,
Espero que sejam vingadas... espero...
Um abraço e bom início de semana :)
Sinto e sofro por elas também. Mas o universo é cíclico, a energia apenas se transforma, um dia chegará a nossa vez.
Beijoks
e esqueceste algumas coisas: a beleza e a serenidade k nos ofertam e transmitem. bjs e ;)
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