Thursday, September 22, 2005

Ás minhas irmãs árvores

Tantas árvores mortas
Tanta esperança a desfazer-se
A agonia do fogo retorcendo os seus braços
Onde me abrigava
O braseiro que mata os sentidos
Seca a seiva
Como sofreram sem dó nem piedade
Sem culpa
Sem pecado
Por ganância de uns e outros
Ávidos do poder podre do dinheiro
Sereis vingadas árvores irmãs
Pode não ser hoje
Mas um dia sereis
POrque fazeis parte de nós
Porque nos dais desinteressadas
A vossa seiva
A vossa sombra
Os vossos frutos
O vosso corpo
Sereis vingadas árvores irmãs

6 Comments:

Blogger Manel do Montado said...

Para ajuda nos links:
Meu e-mail
frbambino@netcabo.pt

7:22 PM  
Blogger José Gomes da Silva said...

Serão mesmo vingadas?
Gostava tanto de acreditar nessas palavras...

4:08 PM  
Anonymous Anonymous said...

Zica!
A natureza é algo que sem ela não podemos viver. Mas, infelizmente pela forma como o homem a trata, lentamente vai destruindo-a e destruindo-se a si próprio.
Que as próximas gerações possam ser mais sensiveis, seria um grande objectivo.
Beijinho,

9:16 PM  
Blogger Menina Marota said...

Espero que sejam vingadas... espero...

Um abraço e bom início de semana :)

8:35 PM  
Blogger Unknown said...

Sinto e sofro por elas também. Mas o universo é cíclico, a energia apenas se transforma, um dia chegará a nossa vez.
Beijoks

4:57 PM  
Blogger Conceição Paulino said...

e esqueceste algumas coisas: a beleza e a serenidade k nos ofertam e transmitem. bjs e ;)

8:38 AM  

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